Bairro Jardim Felicidade recebe rua de lazer durante ação de conscientização sobre o lixo

A Prefeitura Belo Horizonte, por meio do Espaço BH Cidadania/CRAS Jardim Felicidade promoveu nesta quinta-feira, dia 17, uma rua de lazer com o tema: “Meu lixo, minha responsabilidade”. A atividade que foi realizada pela equipe de coordenação do CRAS, contou com o apoio do SESC (Serviço Social do Comércio de Minas Gerais), que promoveu a Rua de Lazer, da Academia da Cidade, que ofereceu atividades de promoção a saúde e bem estar, da Cooperativa de Reciclagem dos Catadores da Rede de Economia Solidaria - Cataunidos, que expôs diversos trabalhos de arte feitos com materiais reciclados, da Rede de Apoio ao Desenvolvimento do Jardim Felicidade e da Regional Norte. 

O Evento foi realizado durante toda a manhã e recebeu cerca de 400 pessoas, que passaram pela rua Juvenil Barbosa da Silva, próximo ao campo do Madalena, bairro Jardim Felicidade. Os brinquedos montados na rua fizeram a alegria da criançada e dos adultos. Touro mecânico, cama elástica, escorregador, piscina de bolinhas, pula-pula não puderam faltar na rua de lazer. As famílias também puderam participar das oficinas de bijuteria, EVA, fabricação de agenda, grafite e de um aulão de Zumba.

Conforme a Coordenadora do CRAS Felicidade, Aparecida Mendes Paiva, mais de 5 mil famílias do bairro são beneficiadas com o equipamento de assistência social, e a rua de lazer além de proporcionar um momento de interação e lazer ofereceu aos moradores a possibilidade de compreender que todos devem ser responsáveis e conscientes para melhorar o território. “A realização deste evento é como uma culminância do projeto “Meu lixo, minha responsabilidade”, que nasceu de uma reunião comunitária onde houve uma demanda da conscientização do descarte adequado do lixo. Após combinarmos com a rede, elaboramos ações que começamos a executar em maio deste ano. Uma dessas ações surgiu a partir de uma solicitação do Secretário Elson, devido ao alto índice de roedores que foram detectados aqui no bairro e este motivo estava relacionado com a questão do lixo descartado inadequadamente”, disse.

O Secretário da Regional Norte, Elson Alípio Junior, que também esteve no evento, destacou a importância da campanha para o bairro. “Nós não pode aceitar e conviver com o lixo da maneira que tem sido e graças ao trabalho e envolvimento da comunidade nos temos avançado muito. A partir da intervenção do CRAS a comunidade tem se conscientizado em combater a deposição clandestina de lixo, e esse projeto está só começando, nós temos muito ainda a caminhar, porque quando você colabora o bairro agradece”, ressaltou. 

A realização recebeu um público diverso e convocou as famílias a se envolverem no trabalho. Maria Aparecida, moradora do bairro Jardim Felicidade, fez questão de levar os filhos, Elias Nascimento e Isabela Luíza, para ela é importante ensinar às crianças sobre a destinação correta do lixo, reciclagem e o cuidado com a cidade desde cedo. “Precisamos compreender que o lixo é um problema de todos nós. Por isso, fiz questão de participar da rua de lazer e trazer os meus filhos, para ficarmos por dentro das possibilidades de reaproveitamento dos materiais que normalmente jogamos fora”, disse. 

A estudante Isabela Luíza concordou com a mãe e pediu que as ações como esta ocorressem mais vezes no bairro, pois servem como incentivo para que os moradores sejam mais conscientes e se esforcem para contribuir no processo de uma vida mais sustentável na região. “É bom participar eventos como este, pois temos a oportunidade de aprender coisas diferentes e, ao mesmo tempo, alertar as pessoas para terem mais cuidado com o lixo e a sua rua. Além disso, é uma forma de mostrar que a nossa comunidade não está esquecida”, pontuou. 

A destinação correta do lixo e a sua importância para diversas famílias também foram destacados durante o evento. Segundo o técnico social d a cooperativa Cataunidos, Evanildo de Souza Santos, é preciso mudar o conceito do que é lixo para conscientizar as pessoas que aquele material pode contribuir com a sobrevivência de diversas famílias. “Aquele material que está sendo jogado fora pode estar salvando vidas, por que é um meio que os catadores conseguem adquirir o sustento de suas famílias. Não podemos falar em lixo, mas sim, em materiais reaproveitáveis, pois podemos transformá-los em outros objetos e ajudar o meio ambiente”, concluiu.

Cataunidos transformam materiais reciclados em arte.

FONTE: Gerência Regional de Comunicação Social Norte (GERCOM-N).