segunda-feira, 1 de junho de 2015

Família é tema de discussão em fórum na Regional Norte


A Prefeitura de Belo Horizonte, por intermédio da Regional Norte, promoveu no dia 28 de maio, no auditório da Regional Norte (rua Pastor Muryllo Cassete, 85, São Bernardo), o Fórum de Atenção à Criança e ao Adolescente (FOCA), coordenado pela gerência de Políticas Sociais por meio da Comissão Operativa Local Norte (COL) Norte. O encontro deste mês contou com a presença de gestores, técnicos e trabalhadores da saúde, educação e demais profissionais que atuam em programas sociais da Prefeitura de Belo Horizonte. 

Também estiveram presentes no evento, o gerente de políticas sociais norte, Ademilton Araújo, o gerente de saúde norte, Moisés Gonçalves de Oliveira e o gerente de educação norte, Jerry Adriani da Silva. 

A palestrante convidada para conduzir a discussão foi a psicóloga, especialista em violência doméstica contra crianças e adolescentes, mestre em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Local, Analista de Políticas Públicas da PBH e Coordenadora da Pós-graduação em Intervenção Psicossocial no Contexto das Políticas Públicas do Centro Universitário UNA, Fabiana Fadul, que abordou o tema “Família e Famílias”. 

Fabiana iniciou sua apresentação falando sobre o que é família, por que a família é tão importante e qual é o seu papel na sociedade. De acordo com a psicóloga a família é definida a partir de suas funções. Para a especialista, com o desenvolvimento do Estado e do mercado parte das funções da família acabam sendo absorvida por esses atores e a atuação da família acaba se restringindo a dimensões da afetividade, e reprodução da vida (aspectos biológicos e culturais). “Também é importante refletir como o Estado, através de seu papel regulador e de políticas públicas, e o mercado, através da geração de empregos, bens e serviços, devem assumir responsabilidades perante os indivíduos, as famílias e o bem-estar coletivo”, pontuou. 

Durante a palestra Fabiana propôs aos participantes algumas reflexões, dentre elas, qual a concepção de família que norteia as ações técnicas desses trabalhadores com as famílias do território sejam nas escolas, nas unidades de saúde, na assistência social e em outros ambientes. “Falar sobre família como foco de intervenção exige aprofundar a discussão sobre o que é uma família e como podemos atuar com ela direta ou indiretamente. Exige também problematizar um elemento básico do processo de intervenção: a comunicação entre agentes de intervenção que somos nós e a população-alvo, que são as famílias” concluiu. Ao final do evento os participantes realizaram um debate onde puderam fazer perguntas, expor suas ideias e esclarecer dúvidas.

FONTE : Gerência Regional de Comunicação Social Norte (GERCOM-N)

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