sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Fórum debate formas de alfabetização

Gercom-N
Com o objetivo de promover a reflexão de professores, educadores, ONGs e pessoas envolvidas no processo de aprendizagem de crianças e adolescentes nas escolas municipais, a Secretaria de Administração Regional Municipal Norte realizou nessa quinta-feira, dia 27, no Centro Cultural São Bernardo, o Fórum de Atenção à Criança e ao Adolescente com o tema: Quando a criança e o adolescente não sabem ler e escrever: o que podemos fazer? Segundo Gislaine Caldeira Brant, coordenadora do fórum, o encontro reuniu professores de diferentes escolas para discutir formas diferenciadas de alfabetizar crianças.
A psicóloga, professora e coordenadora do projeto A Tela e o Texto, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Lucinéia Toledo, abordou as formas de linguagem e de escrita e a estatística negativa de analfabetismo no país. “Mais de 14 milhões de adolescentes acima de 15 anos ainda são analfabetos. Além disso, 75% da população são analfabetos funcionais, ou seja, pessoas que, apesar de saber ler e escrever, não conseguem entender o conteúdo de textos maiores”, explica.
A professora também destacou a importância do envolvimento dos pais na vida escolar dos filhos. “Os pais precisam buscar novos métodos para contribuírem com o bom desenvolvimento dos filhos nas escolas e manter um contato constante com os professores para saber o rendimento dos alunos em sala de aula”, alertou.
A professora Ilma Pereira Nunes, da Escola Municipal Sobral Pinto, do bairro Paulo VI, também apresentou um método diferenciado e que acabou resultando no grande interesse de seus alunos pela escrita e leitura. Em parceria com mais duas irmãs, Ilma Pereira criou o projeto Intercâmbio Cultural, onde os alunos se interagiam por meio de cartas com alunos de escolas de Jaboticatubas.
O trabalho deu tão certo que o projeto, criado em 1997, já atendeu mais de 12 mil alunos nas escolas das cidades próximas à capital como Sete Lagoas, São Vicente, Baldim, Santana do Pirajá e Jequitibá, entre outras.

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