quarta-feira, 7 de julho de 2010

Seminário discute plano de atendimento às famílias carentes



A Secretaria de Administração Regional Municipal Norte realizou nessa terça-feira o Seminário Intersetorial Regional com o objetivo de apresentar o Plano Especial Família Cidadã Cidade Solidária. O encontro contou com a participação de mais de 120 profissionais das áreas de educação, saúde, assistência social, limpeza e urbano. O Plano Especial Família Cidadã Cidade Solidária será desenvolvido pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio do Programa BH Cidadania, em parceria com a Associação Saúde da Criança.

A proposta é oferecer um atendimento emergencial, integral, sistemático e intersetorial às famílias cadastradas na área de abrangência do BH Cidadania e que se encontram em situação de maior risco social. Serão atendidas inicialmente 30 famílias por área de abrangência. Para tanto será necessário criar um Plano de Ação Familiar (PAF) no qual serão definidas metas a serem alcançadas pelas famílias, as ações desenvolvidas, os responsáveis pela execução, bem como os prazos e a avaliação.

De acordo com o gerente Articulação e Integração de Ações do Programa BH Cidadania, Marcus Aníbal Rego Ildefonso, é importante envolver as famílias e a sociedade civil na construção deste plano. “O PAF é um instrumento dinâmico e flexível cujo objetivo final é proporcionar condições para a família superar a vulnerabilidade ou os riscos que a colocam como público alvo deste plano. Ele deve ser construído com a família estabelecendo regras claras e metas alcançáveis,” afirmou. Marcus Aníbal destacou ainda a importância do Trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) na identificação das famílias. Entre os critérios estabelecidos para a identificação dos núcleos familiares mais vulneráveis destacam-se os beneficiários do Bolsa Família ou do Benefício de Prestação Continuada (BPC), famílias com histórico de morte de crianças menores de 5 anos, prematuras, ou com baixo peso; mães ou gestantes adolescentes, histórico de trabalho infantil ou de violação de direitos, e ainda, núcleos familiares com idoso dependente, portadores de deficiência ou doença crônica grave, entre outros.

Para o secretário Regional Harley Carvalho a tarefa é um desafio que pode ser vencido com o empenho de cada um. Para ele o trabalho coordenado vai possibilitar um impacto positivo que as ações isoladas não seriam capazes de produzir. “O debate ampliado permite encontrar soluções para estas famílias tão carentes de tantas coisas. É um desafio muito grande trabalhar a intersetorialidade. Mas é desta maneira que vamos conseguir dar respostas para as demandas desta que é a parcela mais vulnerável da comunidade.” declarou.

FONTE : Gerência Regional de Comunicação Social Norte (GERCOM-N)

2 comentários:

Anônimo disse...

Estou cansado da opinião do secretário, tinham tantas outras pessoas que poderiam enriquecer a matéria. Aliás, existem muitos profissionais capacitados na regional que passam despercebido.

Anônimo disse...

Este é um grande problema. Os estagiários (que geralmente escrevem as matérias) são obrigados a colocar preferencialmente a opinião dos secretários e outros superiores, preterindo personagens muito mais interessantes e que enriqueceriam o relato.