terça-feira, 26 de outubro de 2010

Seminário discute a Prática dos Enfermeiros na Atenção Primária de Saúde


A Regional Norte realizou nesta sexta-feira, dia 22, o I Seminário de Enfermeiros do Distrito Sanitário Norte, no auditório da Regional Norte. O Seminário de Enfermeiros contou com a participação de cerca de 60 profissionais da área da saúde e teve como objetivo discutir e propor ferramentas para a organização do processo de trabalho do enfermeiro na prática cotidiana do cuidado na Atenção Primária à Saúde, integrando as ações de valorização da enfermagem no Distrito Sanitário Norte.

Para a gerente Regional de Saúde, Vanessa Wilke, esta é uma oportunidade de otimizar as ações de valorização do profissional que estão sendo desenvolvidas pela PBH. “Este seminário é fruto do trabalho desenvolvido pelo Distrito Sanitário Norte junto aos trabalhadores de enfermagem de todas as unidades de saúde. Propiciar momentos de reflexão sobre a prática diária é essencial para a produção de mudanças e de avanços. Este momento vai ao encontro do processo de qualificação da Atenção Primária que estamos desenvolvendo em toda a Rede SUS- BH”, afirmou.


A enfermeira Maria José Moraes Antunes, doutora em Enfermagem pela USP, fez um resgate histórico do processo de enfermagem na Saúde Pública com ênfase no trabalho que está sendo desenvolvido para implementação da sistematização do trabalho do enfermeiro no Brasil. Para a doutora Maria José, apesar dos claros avanços obtidos pela categoria, é necessário superar os desafios de promover a organização política, técnica e científica da enfermagem brasileira, além de sensibilizar os profissionais sobre a importância da atuação política nos fóruns específicos.

A enfermeira e coordenadora do Projeto de Gestão Clínica do Distrito Sanitário Norte ,Andreia Ramos de Almeida, falou sobre a interface da gestão clínica com a prática do enfermeiro e destacou as ferramentas da gestão clínica que tem como objetivo gerenciar e organizar o trabalho dos profissionais. “A gestão clínica não pode ser vista como burocracia. Ela visa garantir a cultura de segurança para o usuário e oferecer um atendimento voltado para o paciente e com o compromisso de todos”. São considerados ferramentas da gestão clínica os protocolos, o registro e monitoramento do paciente, os gerenciamentos de risco, de condições crônicas e de casos, o envolvimento do usuário e o atendimento compartilhado, realizado por todos os profissionais.


FONTE : Gerência Regional de Comunicação Social Norte(GERCOM-N)

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