quarta-feira, 5 de outubro de 2011

BH investe mais de R$ 1,5 bilhão no combate a inundações



Recursos que somam mais de R$ 1,5 bilhão são aplicados pela Prefeitura de Belo Horizonte e suas parceiras em ações contra inundações na capital mineira, valor que inclui empreendimentos no setor e o sistema de monitoramento e alerta. Em 23 obras, entre concluídas e em andamento, o valor chega a cerca de R$ 1,1 bilhão investido pela PBH na prevenção e no combate a inundações, em parceria com os governos federal e estadual.

As medidas ainda incluem a intensificação dos serviços de manutenção, como limpeza de córregos e desobstrução de bocas de lobo, implantação do monitoramento hidrológico e ações preventivas com a população residente nas áreas de risco. Com a presença do prefeito Marcio Lacerda, o plano de ações de combate às inundações foi apresentado nesta terça-feira, dia 4, na sede da PBH, no Centro, pelo coordenador executivo do programa de despoluição ambiental Drenurbs, Ricardo Aroeira, e pela diretora de Áreas de Risco da Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel), Isabel Queiroz. Confira na contracapa desta edição as obras já concluídas pela PBH e aqueles que estão em andamento para combater as inundações na capital.


Limpeza do Córrego Pampulha no Bairro São Tomás

Para o sistema de monitoramento e alerta contra inundações, o investimento foi de R$ 4,8 milhões. O projeto permite o acompanhamento de eventos de chuva e dos níveis de água dos córregos, a implantação do sistema de alerta e subsidia a elaboração de projetos e execução de obras. Segundo Ricardo Aroeira, a cidade já conta com 27 estações fluviométricas, 11 pluviométricas e quatro climatológicas para monitorar as regiões onde há maior incidência de risco, como Barreiro, Pampulha, Noroeste, Leste e Centro-Sul. “Cerca de R$ 300 milhões estão em processo de captação de recursos para novos investimentos na cidade neste setor”, informou.

Marcio Lacerda ressaltou que Belo Horizonte vem se preparando para minimizar os riscos de inundação e que o Vila Viva é um importante programa de intervenção, além de ser um exemplo para o Brasil. “O programa permite a implantação e a melhoria de vias, remoção e reassentamento, melhoria habitacional, saúde, saneamento e segurança. A Prefeitura já investiu mais de R$ 1 bilhão, o que beneficiou cerca de 20% da população das vilas e aglomerados. No final do programa, em 2013, teremos favorecido cerca de 35% dos moradores destes locais”, disse.


Núcleos de Alerta de Chuvas

No trabalho de prevenção, os Núcleos de Alerta de Chuvas (NAC), grupos comunitários constituídos por pessoas que moram ou trabalham nas áreas inundáveis, atuam como agentes no alerta para os outros moradores. Atualmente a cidade possui 400 voluntários capacitados. Também para orientar sobre o risco de inundação e os procedimentos em casos de chuvas fortes, foram instaladas cerca de mil placas de alerta na capital. Em cores chamativas - amarelo e vermelho - a sinalização foi colocada nas áreas de inundação identificadas pela PBH.



Acompanhamento

Em outra frente de trabalho, a Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel), monitora as áreas de risco geológico, por meio do Programa Estrutural em Áreas de Risco (Pear), que beneficia cerca de 500 mil moradores de vilas, aglomerados e conjuntos habitacionais em toda a cidade. As ações visam diagnosticar, prevenir e minimizar situações de risco. São feitas campanhas de conscientização com as comunidades sobre o perigo de deslizamento de encosta ou de inundação, além de obras de erradicação de risco e atendimento emergencial, com remoção de moradores em caso de risco iminente no período chuvoso, de outubro a março.

O Pear atua em 174 vilas e favelas e em 24 conjuntos habitacionais de Belo Horizonte através de três planos de ação. “O primeiro é o Plano de Atendimento Emergencial, que atua no período chuvoso. Nessa fase, os moradores em risco iminente são removidos para evitar acidentes. O segundo é o Plano de Mobilização Social, que visa esclarecer sobre o perigo das moradias. Por fim, há o Plano de Obras, cuja proposta é executar obras estruturantes”, explicou a diretora de Áreas de Risco da Urbel, Isabel Queiroz.



FONTE : Assessoria de Comunicação Social do Município - ASCOM

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