Com
a dengue não se brinca. Esse foi o tema do workshop realizado na última semana no
Centro de Saúde Jaqueline I, na regional Norte. O Objetivo é alertar moradores
sobre o período de chuva, propício para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti,
transmissor da doença. A atividade contou com a participação dos pacientes
atendidos no local e profissionais da saúde, entre eles, agentes de combates a
endemias, coordenadores e gerentes.
O Mosquito Aedes Aegypti mede menos de um centímetro, tem
aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas
pernas. Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde,
evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra,
dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem durante a noite. O
indivíduo não percebe a picada, pois no momento não dói e nem coça. De acordo com a
Agente de Combate a endemias, Flávia Elias, o ciclo de vida do mosquito ocorre
pelo ciclo homem-Aedes e aegypti-homem. Após a ingestão de sangue infectado
pelo inseto fêmea, transcorre na fêmea um período de incubação. Após esse
período, o mosquito torna-se apto a transmitir o vírus e assim permanece
durante toda a vida. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas
secreções com uma pessoa sadia, nem fontes de água ou alimento.
No
encontro os participantes receberam dicas de prevenção. Retirar pratinhos de
vasos de plantas, manter pneus, latinhas, embalagens plásticas e de vidro em
local coberto, tratar a água da piscina uma vez por semana e deixar a tampa do
vaso sanitária sempre fechada. De acordo com a gerente do Centro de saúde Jaqueline
I, Vera Lúcia Ferreira, o bairro é o que possui menor índice de casos de dengue
na Regional Norte. “O workshop foi realizado para atentar os moradores sobre a
ameaça que o mosquito é para a vida humana e para permanecer nessa estatística”,
afirma.
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, no Brasil o número de
mortes, casos graves e notificações de dengue caíram nos três primeiros meses
de 2011, em comparação com o mesmo período de 2010. Entre 1º de janeiro e 31 de
março deste ano, foram confirmados 95 óbitos pela doença, em todo o país. No
mesmo período do ano passado, foram 261 mortes – indicando queda de 64%.
FONTE : Gerência Regional de Comunicação Social Norte(GERCOM-N)
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