terça-feira, 29 de novembro de 2011

Memória Afro-Brasileira é tema de encontro na Regional Norte



Para abordar o tema: A memória Afro-Brasileira nas instituições da Regional Norte, a prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Gerência de Educação, realizou na última quinta-feira, dia 24, o Fórum de Atenção à Criança e ao Adolescente. O evento contou com a participação de mais de 70 pessoas, entre eles, educadores que atuam com crianças e adolescentes na rede municipal.

O intuito da atividade foi promover a reflexão e a discussão sobre o dia nacional da Consciência Negra celebrado  em 20 de Novembro, e dedicado à inserção do negro na sociedade brasileira. Segundo a Diretora Patrícia Santana, anualmente um número cada vez mais significativo de entidades civis, principalmente o movimento negro, tem se mobilizado em todo país, em torno de atividades relativas à participação da pessoa negra na sociedade.

Material recebido pelas escolas
Para debater o tema, a diretora da escola municipal Florestan Fernandes, Patrícia Santana falou um pouco de sua experiência na escola. “Para desenvolvermos esse projeto da semana da Consciência Negra, é preciso motivar nossos professores. A prefeituira nos auxilia com um Kit que é composto por livros, DVSs, cartazes, enfim, todo material necessário para idealizarmos essa ideia”, comenta.

De acordo com Santana, a lei 10.639 de janeiro de 2003, inclui o dia 20 de novembro no calendário escolar. A mesma lei também afirma que  o ensino e a história da cultura Afro-Brasileira deve ser lecionado nas escolas públicas do país.

A professora da escola municipal José Maria dos Mares Guia, Jalmires Reis, destacou ainda que a preservação da cultura Afro-Brasileira põe em pauta a importância de discutir a temática negra na escola. A inclusão de assuntos ligados à África e ao povo negro na educação formal é uma das estratégias para reconhecer a presença desse grupo na história do Brasil, explica.

Os negros correspondem a 6,8% da população brasileira segundo o IBGE, mas os chamados "pardos" chegam a um número próximo da metade da população brasileira. Não à toa, escolas e instituições diversas já reconhecem a importância de trabalhar a cultura negra em seu dia a dia.

FONTE : Gerência Regional de Comunicação Social Norte(GERCOM-N)

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