segunda-feira, 5 de março de 2012

Urbel e Regional Norte removem famílias de área de risco




Onze famílias já deixaram os imóveis localizados na rua Áurea Rocha Madeira, depois da indicação da necessidade de remoção feita por técnicos da Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel) e da Regional Norte. Durante as fortes chuvas que caíram na cidade na segunda quinzena de dezembro, os técnicos detectaram a necessidade de remoção de 14 famílias na rua, dentro da cava abandonada da Pedreira do Tupi, na região Norte. As famílias viviam em imóveis com alto risco de serem atingidos por queda de blocos.

 
A diretora de Manutenção e de Área de Risco da Urbel, Isabel Volponi, disse que a ação preventiva foi desencadeada a partir de solicitação do Ministério Público Federal. “Apesar de não ser uma área sob a responsabilidade da Urbel, fomos até lá e fizemos um diagnóstico da situação que apontou a necessidade da retirada de famílias sob risco muito alto de acidente com queda de blocos no talude (paredão) da pedreira”, assinalou. Segundo ela, em razão do perfil socioeconômico de baixa renda dos moradores, o diretor presidente da Urbel, Claudius Vinicius Pereira, orientou a remoção imediata das famílias em perigo.

As mudanças começaram a ser realizadas na primeira quinzena de janeiro. A técnica social da Urbel, Valdete Bomtempo, declarou que três famílias já residem em novos imóveis alugados com o auxílio aluguel de R$ 400 do programa Bolsa Moradia. “Outras duas estão no abrigo, quatro em imóveis alugados por conta própria e duas em casa de parente. Estamos agindo para que elas acessem o benefício o mais rápido possível”, completou. Já a abordagem das três famílias resistentes está a cargo da Gerência Social da Regional Norte.

O geólogo da Urbel, Ruzimar Tavares, disse que blocos de rochas atingiram uma moradia vários dias após a família ter se mudado e que estilhaços causaram danos leves, sem vítimas, em um casa ao lado que ainda estava ocupada. “O uso intensivo de explosivos na pedreira abandonada provocou fraturas de rochas, que com o tempo vão se soltando devido à dilatação e compressão causadas pela variação de temperatura. A existência de raízes entre as fraturas é outro fator para o desprendimento”, explicou.


De acordo com José Adeílson Colares, gerente de Áreas de Risco da Regional Norte, já foram demolidas nove moradias. Ele acrescentou ainda que estão sendo estudadas medidas alternativas para evitar a reocupação e a potencialização de acidentes.



FONTE : Assessoria de Comunicação Social da URBEL

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