Foram selecionadas doze crianças - entre nove e onze anos – com histórico de obesidade. Durante oito encontros os alunos participaram de oficinas e atividades a fim de se conscientizarem quanto a necessidade de criar hábitos de alimentação mais saudáveis e de promoção da qualidade de vida.
Na última quarta-feira, as crianças participaram de uma atividade que simulava as compras de um supermercado, na qual elas adquiriram os alimentos que costumam encontrar em casa. Feita a feira, elas receberam orientação de quais alimentos devem ser priorizados na alimentação diária e quais devem ser evitados. A proposta é não trabalhar com a ideia de restrição, mas de melhor escolha para a saúde e de moderação.
Os dois últimos encontros do projeto serão divididos entre uma confraternização com os pais e familiares e uma excursão para a Secretária Municipal de Abastecimento, respectivamente.
Os dois últimos encontros do projeto serão divididos entre uma confraternização com os pais e familiares e uma excursão para a Secretária Municipal de Abastecimento, respectivamente.
Dalian Cristina Rocha, enfermeira do PSE, enfatizou as características e o sucesso das atividades. “Tivemos êxito dentro do esperado. Nossa meta era desenvolver nas crianças a reflexão quanto à alimentação correta. Para isso, realizamos algumas atividades com os familiares e a comunidade do entorno, como, por exemplo, grupos de caminhada. Assim tentamos focar na saúde e chamar a atenção para práticas de alimentação saudável”. Ela ainda destacou a metodologia das atividades. “Pensamos em atividades lúdicas e divertidas, também tivemos o cuidado para não expor as crianças como sendo o grupo dos gordinhos”.
Karina Dias Souza, 10 anos, estudante da 4° série e moradora do Bairro Solimões, destacou a importância das atividades. “Gostei de aprender mais sobre exercícios físicos. Antes eu era tímida sobre meu corpo e tinha vergonha do meu jeito, hoje eu estou tranquila. Vou perder mais peso, vou aprender a comer melhor, fazer mais exercícios físicos e cuidar mais da minha saúde”, afirmou.
Samuel Henrique Costa, 9 anos, estudante da 3° série, destacou o processo de mudanças em sua vida após as atividades: “Eu falei para a minha mãe eu vou ter que comer muita cenoura e cuidar do meu corpo. Ela me disse que quer o melhor pra mim e que ia me ajudar no que fosse possível”. Mesmo sem gostar de legumes, Samuel mostra a disposição de mudar. “Foi legal aprendi como devemos comer e como devemos nos controlar. Eu não gosto muito de comer cenoura, cebola, mas estou aprendendo pouco a pouco”, finalizou.
Um comentário:
Eu acredito que a obesidade é uma doença produzido pelo marketing que incentiva o consumo excessivo. Infelizmente nossas sociedades são cada vez mais influenciadas pela propaganda consumista. Eu trabalho em unimed bh e estou muito contente que eles têm um programa para combater a obesidade.
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