quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Escola Municipal promove atividade em comemoração ao dia da Consciência Negra

 
Exposições, dança afro, samba de roda e congado fizeram parte da programação da Mostra de Cultura Afro-brasileira que a Escola Municipal Professor Daniel Alvarenga promoveu na última quinta-feira, dia 29, a fim de refletir e celebrar o Dia da Consciência Negra com alunos, pais e comunidade

A Professora e Diretora da Escola Daniel Alvarenga, Andreia Caroline Silva, destaca o caráter da Mostra Cultural e o papel que as atividades possuem na formação escolar dos alunos: “A mostra cultural é um momento de integração entre alunos da Escola Integrada com a regular, um dia de culminância de tudo que foi feito durante o ano. Atraindo a comunidade, pais de alunos e lideranças comunitárias para a escola”, afirmou. E destaca ainda: “A Escola Daniel Alvarenga possui 780 alunos de 06 a 15 anos e nós que trabalhamos com jovens, procuramos desenvolver nessas atividades o respeito ao próximo e às diferenças. Procurando evitar assim o bulling e demais formas de violência” concluiu.

O Mestre Geraldo Chaves, conhecido como Faísca, trabalha no Projeto Escola Integrada e desenvolve atividades em torno do Samba de Roda e da Capoeira. Ele realizou uma apresentação de samba de roda e chamou a atenção para a importância da atividade na valorização e preservação da cultura brasileira. “O Samba de Roda é uma herança dos nossos ancestrais negros. Uma dança típica brasileira que comunica a nossa cultura por meio da dança e música. Acho que por ser uma herança dos nossos ancestrais, nós temos a obrigação de cuidar, manter e divulgar”, afirmou. 


Claudia Cunha, moradora do Bairro Zilah Spósito, e mãe de dois alunos, destacou a importância da atividade e afirmou que a presença da comunidade na escola é fundamental no combate a violência e depredação escolar: “A escola aberta trouxe a comunidade para dentro da escola e transformou o quadro de violência que existia antes por aqui. Este evento é muito importante para não deixar a nossa cultura e a nossa herança morrer e ainda mostrar que pelo fato de sermos pobres e negros não significa que somos marginais”, destacou.


FONTE : Gerência Regional de Comunicação Social Norte(GERCOM-N)

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