quarta-feira, 8 de maio de 2013

Pré-Conferência de Políticas Públicas Sobre Drogas da Regional Norte aponta desafios e propostas



Cerca de 350 pessoas da Sociedade Civil e Pública, participaram nesta terça-feira, dia 7, no auditório da Faculdade Jesuíta, da primeira Pré-Conferência de Políticas Públicas Sobre Drogas da Regional Norte. O Subsecretário Estadual de Políticas Sobre Drogas, Cloves Benevides, Secretário Regional Norte Elson Alípio Júnior, Secretário Adjunto Sérgio Miranda, e o Coordenador Municipal de Políticas sobre drogas, Marcio Almeida, abriram as atividades.


Com o tema: “Os desafios e perspectivas na construção da política municipal sobre drogas”, os participantes foram divididos em quatros grupos temáticos, que abordaram os seguintes assuntos: tratamento, prevenção, redes locais e marcos regulatórios. Cada grupo de trabalho apontou cinco propostas/desafios com 10 respostas de atendimento, que serão encaminhadas para a Conferência Municipal que acontece nos dias 28 e 29 de junho. Foram eleitos 20 delegados.


Para o palestrante e Psicólogo Clínico do Centro Mineiro de Toxicomania, Gustavo Cetlin, o panorama das drogas hoje apresenta o uso compulsivo das drogas pelos usuários. “A sociedade, por sua vez, enxerga o problema como uma questão moral, ou seja, a pessoa faz o uso por que quer. O que nós não podemos fazer é tratar esse assunto com imposição. Muita gente pensa que a solução dos problemas seria a internação dos dependentes químicos à força e esse projeto vem para mudar isso, pois coloca pra comunidade debater e decidir o que será feito daqui pra frente”, destaca.


Adrielle Carvalho
Adriele Carvalho, 19, Estudante do EJA, afirma a importância do debate sobre drogas. “Acho válido esse evento como o de hoje, pois os jovens estão cada vez mais envolvidos com drogas. Deveria acontecer mais vezes, tenho esse problema na minha família e sinto falta do apoio do estado, é preciso mais informações”, aborda.


Para a Professora, Luciana Souza, o apoio ao tratamento do usuário ajuda. "Tenho esse problema na minha família, e sei muito bem como é sofrido, há muito tempo meu irmão é dependente químico e a maior dificuldade que tivemos foi convencê-lo que era preciso buscar ajuda. Depois de muito tempo ele fez tratamento, e hoje está mais tranquilo, ele faz o uso, mas tem sua vida normal”, comenta.


Entre os principais desafios e respostas apontadas pelos participantes, destacam-se a criação e ampliação de equipamentos de atenção à saúde do usuário de drogas, capacitação de profissionais e ampliação do corpo técnico, reinserção social do dependente químico,e  garantia de financiamento público para o tratamento/atendimento ao usuário e família.






FONTE : Gerência Regional de Comunicação Social Norte(GERCOM-N)

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