sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Profissionais da Saúde participam de Capacitação para o tratamento da Febre Chikungunya



A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Regional Norte, promoveu nesta última sexta feira, dia 07, uma capacitação para o tratamento da Febre Chikungunya (CHIKV) direcionado aos profissionais de Saúde da Regional Norte. O evento foi promovido pelo Distrito Sanitário Norte por meio da Gerência Distrital de Atenção à Saúde Norte (GERASA) e reuniu mais de 130 profissionais no auditório da Regional Norte (Rua Pastor Muryllo Cassete, 85 – São Bernardo). 

O encontro teve como objetivo alinhar todos os procedimentos e consolidar os protocolos no recebimento de pacientes suspeitos de Febre Chikungunya. Estiveram presentes na capacitação gerentes, Agentes de Combate a Endemias (ACE), enfermeiros, médicos, gerentes dos Centros de Saúde da Regional Norte, fiscais sanitários, referências técnicas em enfermagem e gestores.
O curso foi ministrado pelo médico infectologista e referência técnica da Gerência de Atenção a Saúde (GEAS), Alexandre Moura, pelo médico e referência técnica Gerência de Controle de Zoonoses (GECOZ) da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), Eduardo Pessanha e pela gerente da Gerência de Regulação e Informação Epidemiológica do Distrito Norte (GEREPI), Viviane Carneiro. 

Durante a capacitação os participantes também assistiram uma esquete teatral do Núcleo de Mobilização Social da Secretaria Municipal de Saúde – MobilizaSUS-BH da SMSA, que de forma divertida buscou sensibilizar os presentes sobre a importância de atitudes de promoção a saúde e prevenção da doença. Em seguida, os profissionais puderam esclarecer suas duvidas fazendo perguntas.


A Doença 

A febre chikungunya é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, de forma muito parecida com a dengue. Recentemente, o vírus CHIKV foi identificado em ilhas do Caribe e na Guiana Francesa, país latino-americano que faz fronteira com o estado do Amapá. 

No Brasil, a preocupação é que o Aedes aegypti e o Aedes albopictus, mosquitos transmissores da doença, possam espalhar esse novo vírus por todo o país. 

Seu ciclo de transmissão é mais rápido do que o da dengue. Em no máximo sete dias a contar do momento em que foi infectado, o mosquito começa a transmitir o CHIKV para uma população. Por isso, o objetivo é estar atento para bloquear a transmissão tão logo apareçam os primeiros casos. 

Embora os vírus da febre chikungunya e a dengue sejam transmitidos pelo mesmo vetor e os sintomas das duas doenças são semelhantes ela possuem características diferentes. 

Na fase aguda da chikungunya, a febre é alta, aparece de repente e é acompanhada de dor de cabeça, mialgia (dor muscular), exantema (erupções na pele), conjuntivite e dor nas articulações (poliartrite). O sintoma mais característico da enfermidade é a dor forte nas articulações, dificulta os movimentos, principalmente dos pulsos e tornozelos e pode perdurar por meses depois que a febre vai embora. 

O tratamento na fase aguda contra a febre chikungunya é sintomático. Analgésicos e antitérmicos são indicados para aliviar os sintomas. Manter a hidratação do doente é medida essencial para a recuperação. Já na fase crônica as dores nas articulações podem persistir por até quase dois anos. Nesse período podem ser introduzidos nos pacientes medicamentos anti-inflamatórios e fisioterapia. 

Deve-se ressaltar que não existe vacina contra a febre chikungunya. A prevenção consiste em adotar medidas simples no próprio domicílio e arredores que ajudem a combater a proliferação do mosquito transmissor da doença, o Aedes Aegypti.

 FONTE : Gerência Regional de Comunicação Social Norte(GERCOM-N)

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