O auditório da regional norte recebeu no dia 10 de maio uma palestra realizada pela equipe da Gerência Regional de Controle de Zoonoses Norte (GERCZO-N), que promoveu a capacitação dos funcionários em relação aos perigos proporcionados pelos escorpiões.
Os escorpiões vivem de 4 a 6 anos, possuem hábitos noturnos, ou seja, utilizam a noite para procurar alimento que são principalmente cupins, moscas, grilos, baratas e outros tipos de insetos. Costumam habitar locais escuros como em meio a entulhos, buracos, fendas, entre tijolos e outros locais com essas características. Os principais predadores dos escorpiões são lagartos, sapos, corujas e lacraias.
A palestra chamou a atenção para a fiscalização dos locais que apresentam risco, como as imediações de UMEIs e escolas que apresentam na sua vizinhança lotes com entulho que tenham a necessidade de capina e que podem vir a ser moradia de escorpiões. Foi passado um check list utilizado na verificação dos locais externos e internos. Essa lista contém 10 itens para verificação, objetivando manter a segurança de todos que utilizam aquele espaço, como, verificar a necessidade de capina e poda, verificar se todas as caixas (esgoto, pluviais, elétricas) estão vedadas com telas, inspecionar todos os brinquedos do pátio, especialmente a casa de brincar, certificar que os objetos do pátio sejam guardados em local adequado após o uso, entre outros itens não menos importantes.
A lista funciona como um roteiro de inspeção para que a segurança prevaleça. As salas de aula também recebem inspeção que verificam todos os colchonetes, tapetes, lençóis e berços. Inspeciona cortinas e caixas de brinquedos, verifica se os ralos do chão e da pia estão tampados, entre outros locais.
Foram passadas também informações sobre como proceder em caso de picada por um escorpião. O procedimento a ser executado de imediato é limpar o local com água e sabão, procurar orientação médica, de preferência um hospital referência. O Hospital João XXIII em Belo Horizonte possui uma Unidade de Toxicologia, capacitada para o atendimento à picada de escorpiões, aranhas, cobras, entre outros tipos de contaminação toxicológica. Se for possível capturar e levar o animal responsável pela picada ao local de atendimento facilita no diagnóstico e na remediação.
O que NÃO fazer:
Não deve se amarrar ou fazer torniquete; não deve aplicar no local da picada substâncias como urina, álcool ou ervas, não deve cortar, perfurar ou queimar o local da picada. A ingestão de bebidas alcoólicas pela vitima da picada não anula o efeito do veneno, podendo agravar o quadro.
Segundo Ivan Casas Rocha da equipe de zoonoses “O objetivo da palestra foi levar conhecimento sobre a biologia, os hábitos e o manejo ambiental necessário para minimizar os riscos de acidentes com escorpiões nas escolas, UMEIs, creches e institutos conveniados, e passar orientações quanto aos procedimentos a serem tomados em caso de acidentes”.
FONTE: Gerência Regional de Comunicação Social Norte (GERCOM-N).
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