quarta-feira, 14 de julho de 2010

Planejamento estratégico para capital é debatido na regional Norte


O Planejamento Estratégico Belo Horizonte 2030 foi tema de debate na última terça-feira, dia 13, na Regional Norte, com a presença de cerca de 120 pessoas entre líderes comunitários, gestores públicos, e moradores da região Norte. O secretário Regional Harley Carvalho abriu o evento falando da importância de se discutir com a comunidade este planejamento.

O plano para a cidade daqui a 20 anos tem como referência a seguinte pergunta: qual futuro você quer para BH? Para alcançar a visão de futuro planejada, isto é, uma cidade de oportunidades, sustentável e com qualidade de vida, a Prefeitura traçou objetivos a serem alcançados a curto, médio e longo prazos.

De acordo com a coordenadora executiva do programa BH Metas e Resultados e palestrante, Beatriz Goes, a região Norte especificamente tende a crescer. “A região deve crescer com a implantação de empresas privadas e escolas, além de possuir em 2030 um alto grau de concentração política e um centro urbano organizado. Uma cidade sustentável e com qualidade de vida. É este o cenário que queremos para Belo Horizonte em 2030. Mobilidade, ambiente urbano seguro e agradável para todos”, declarou.

Para Maria Caldas, representante do Plano Diretor Regional, o vetor Norte passa por um período de mudanças. “O valor do lote e a paisagem urbana têm se modificado bastante no local, principalmente com a implantação do Centro Administrativo do Governo do Estado, e futuramente o Rodoanel e o aeroporto Industrial”, disse. A líder comunitária e presidente da Associação do Bairro Jardim Felicidade (ABAFE), Laurinda Aparecida de Jesus, fala sobre a importância do debate para os moradores do bairro Felicidade. Foi interessante porque seremos contemplados. “O sonho da comunidade é um parque onde hoje é a mata do Isidoro Norte, e agora com o Plano Diretor da Regional esperamos que isso aconteça”, completou.

Metas-globais

Cerca de 120 pessoas participaram do evento na Regional Norte

Estão estabelecidos no planejamento indicadores desejados para a cidade em 2030 e os objetivos estratégicos para a materialização da visão de futuro. Entre as 13 metas globais está aumentar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), passando dos atuais 0, 839 para 0, 970.

Também fazem parte do conjunto de metas a redução da mortalidade infantil até um ano de idade para menos de seis óbitos por mil nascidos (atualmente a taxa é de 13); aumentar o nível de escolaridade média da população com idade superior a 25 anos, de 8,1 anos de estudo para 11 anos; reduzir a taxa de homicídios por 100 mil habitantes para menos de 10, sendo que o dado atual é de 39,4; e universalizar o saneamento básico.

O secretário municipal de Planejamento, Helvécio Magalhães, fechou o evento falando sobre a necessidade de se pensar em uma cidade metropolitana. Os problemas não devem ser de um ou de outro, mas sim da cidade metropolitana, que une a capital e a região metropolitana de Belo Horizonte. Tudo isso significa planejar melhor a cidade, praticando o planejamento participativo”, disse.

FONTE : Gerência Regional de Comunicação Social Norte (GERCOM-N)

2 comentários:

Anônimo disse...

Sério? 2030? Nem sei se vou estar vivo até lá!
Podiam estar discutindo formas de garantir a entrada dos pobres no Mineirão durante a Copa de 2014 que será um futuro muito mais realista.

Anônimo disse...

O planejamento é uma ferramenta muito bem vinda para organizar uma grande cidade. E ele deve ser feito a curto, longo e médio prazos.
Quem não entende isto, não sabe nada de administração e, no caso de ingressos para a Copa, só pensa no próprio umbigo. Quem disse que os pobres da Norte preferem ir à Copa a ter um transporte mais eficiente, escolas melhores, etc?
Esse é o papel do público. O tempo de pão e circo já passou.