quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Fórum LGBT da regional Norte aborda ações estratégicas para melhoria do atendimento



A construção de políticas públicas que atendam a todos. Com este intuito a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria de Administração Regional Municipal Norte, e em parceria com o Centro de Referência dos Direitos Humanos e Cidadania de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais de Belo Horizonte (CRLGBT-BH), promoveu nessa terça-feira, dia 28, o 1° Fórum LGBT, da Regional Norte.

Com o tema O que é a Coordenadoria LGBT e o que faz?, o encontro elencou as atividades desempenhadas por este serviço da Coordenadoria Municipal de Direitos Humanos, vinculada a Secretaria Municipal Adjunta de Direitos de Cidadania, e abordou o atendimento feito pela equipe composta por supervisor técnico, advogada e psicóloga.

Ações estratégicas como a produção de um banco de dados, apoio aos movimentos sociais como a Parada do Orgulho LGBT, responsável por reunir mais de cem mil pessoas, treinamento da equipe do BH Resolve para atendimento específico, além de articulações com diversos órgãos públicos e privados são realizadas para melhorar o acesso aos trabalhos governamentais para o público LGBT na cidade. O serviço oferece ainda atendimento e orientação jurídica e psicossocial às vítimas de discriminação ou violência física e psicológica por orientação sexual e identidade de gênero.

Segundo o secretário municipal adjunto de Direitos da Cidadania, José Wilson Ricardo, é necessário resgatar a valorização e avançar em relação aos direitos humanos. “A homofobia é um atraso e deve ser eliminada da cultura das pessoas. É importante que se discuta nas escolas, nas famílias e na sociedade este tema. Temos uma cultura machista que alimenta o preconceito. A homossexualidade não é uma doença. O que precisa ser discutido são a homofobia e a violência contra a classe”, destacou.

De acordo com a psicóloga do Centro de Referência pelos Direitos Humanos e Cidadania LGBT, Dalcira Ferrão Fiori, primeiro é necessário informar as pessoas sobre o serviço. ”Quando o usuário é atendido, ele é bem recebido e acaba divulgando o serviço para outras pessoas que não o conhecem. Com isso a expectativa é que o atendimento seja ampliado. Esse é o nosso primeiro obstáculo. Dar visibilidade ao serviço”, completa.O encontro é coordenado pela Gerência Regional de Políticas Sociais Norte que tem a proposta de realizá-lo a cada dois meses.




FONTE : Gerência Regional de Comunicação Social Norte(GERCOM-N)

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