E
aí, o que rola para além das medidas socioeducativas? Com este tema o CREAS/Medidas
Socioeducativas de Prestação de Serviço à Comunidade da Regional Norte,
desenvolveu na última sexta-feira, dia 2, um seminário. O intuito da atividade
é mostrar para o adolescente infrator as possibilidades de inserção no mercado
de trabalho e na sociedade durante e após o cumprimento da medida.
Para
abordar o assunto, o palestrante e Coordenador Executivo dos Programas Sociais da
AMAS, Alexandre Rocha, falou sobra as ações que a associação desenvolve em prol dos
jovens. “São projetos como o Voo para a Cidadania, Jovem Aprendiz, Jovem Trabalhador
e outros. A parceria com Regional Norte é de extrema importância para a
continuidade de projetos, como o voo para a cidadania, que hoje atende 71 jovens”,
destacou.
O
Serviço de Proteção Social à Adolescentes em Cumprimento de Medidas
Socioeducativas é responsável por executar as medidas socioeducativas de
Liberdade Assistida e Prestação de Serviços à Comunidade para adolescentes
autores de ato infracional possibilitando as condições de assistência e
orientação para o cumprimento da determinação judicial garantindo os aspectos
de proteção, segurança e valorização da vida em sociedade por meio da sua
inserção na escola, na família e nos espaços de qualificação profissional e
geração de renda, entre outras ações.
O público
alvo são adolescentes que receberam determinação judicial para cumprirem a
Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida e / ou Prestação de Serviço à
Comunidade encaminhados pela Vara da Infância e da Juventude.
Para
a técnica integrante da modalidade da Medida Socioeducativa de Prestação de
Serviços a Comunidade, Gleice Rocha, a proposta do encontro é mostrar para os
jovens, o que a medida possibilita para os adolescentes. “O mercado de trabalho
é um desses espaços em que eles são inseridos”. “A ideia é mostrar o que foi a
medida para eles, e o que está contribuindo para a vida de cada um”, disse.
O adolescente
Pedro Henrique, 17 a., afirma que a medida é um aprendizado diário. “Aprendi a
conhecer melhor as pessoas. Muitas vezes os pais não querem saber o que
adolescente está fazendo. E acontece que alguns acabam fazendo coisas erradas.
É importante que eles estejam ao lado dos jovens. É uma experiência muito legal
que estou passando ao cumprir a medida. Lidar com a sociedade não é fácil, pois
cada um pensa de um jeito”, falou.
Pedro Henrique |
FONTE : Gerência Regional de Comunicação Social Norte(GERCOM-N)
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