Promover a descentralização
cultural, a arte e principalmente a inclusão social. Estes são alguns dos intuitos do
Programa Arena da Cultura, desenvolvido pela Fundação Municipal de Cultura, nas
nove regiões administrativas da cidade. Na última quinta-feira, dia 25, no BH
Cidadania Brasilina Maria de Oliveira, Região Norte, cerca de 60 pessoas
participaram do projeto Patrimônio Imaterial, através das atividades “saberes e
fazeres” e “samba e raízes”.
Marlene Rodrigues |
De acordo com a Professora do
Programa Arena da Cultura, Flávia Soares, o objetivo é trabalhar o patrimônio
imaterial, dança música, percussão, estética, e dinâmicas de identidade
cultural com os usuários da localidade. Atualmente mais de 50 pessoas
participam todas as quintas-feiras de 14 ás 16h. É o caso da aposentada Marlene
Rodrigues, 76 a. que há muitos anos frequenta o BH Cidadania. “O idoso não pode
ficar em casa. Aqui eu encontro e faço amigos. Aprendo cultura, artes e muitos mais.
O projeto fala de patrimônio, e a vida já é um patrimônio que temos que
preservar. Os professores são excelentes e passam o que sabem para todos.
Aprendi até a tocar pandeiro”, disse.
O Arena da Cultura conta com uma
equipe de coordenadores nas áreas de Artes Plásticas, Dança, Música e Teatro,
responsáveis por propor, acompanhar e avaliar os trabalhos desenvolvidos,
dinamizando os processos formativos, conceituais e metodológicos e a permanente
reflexão em cada uma das linhas de atuação do projeto. Ele prevê um ciclo
formativo de quatro anos, em quatro linguagens artísticas: Artes Plásticas,
Dança, Música e Teatro. Esse ciclo formativo está organizado em três etapas:
iniciação, aprofundamento e especialização, realizados em módulos que variam de
01 a 04 semestres, de acordo com a linguagem artística e o nível de cada turma.
Para a Professora Flávia Soares,
a região Norte tem uma especificidade que facilita o desenvolvimento do
trabalho cultural. “Desde o início percebemos que estávamos em um local que
possui identidade cultural forte. O que me chama atenção, é a diversidade
cultural das pessoas. Isso facilita o desenvolvimento e os resultados são
surpreendentes”, destaca.
A Técnica Cultural do BH
Cidadania/CRAS Novo Aarão Reis, Andréa Souza Lima, aponta o sucesso do projeto.
“O que há de melhor na atividade é a PBH trazer para a população em
vulnerabilidade social, cultura em forma de patrimônio. Aqui eles tratam da
própria história deles dentro de seus bairros”, aborda.
FONTE : Gerência Regional de Comunicação Social Norte(GERCOM-N)
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