sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Projeto Arena da cultura é destaque em BH Cidadania


Promover a descentralização cultural, a arte e principalmente a inclusão social. Estes são alguns dos intuitos do Programa Arena da Cultura, desenvolvido pela Fundação Municipal de Cultura, nas nove regiões administrativas da cidade. Na última quinta-feira, dia 25, no BH Cidadania Brasilina Maria de Oliveira, Região Norte, cerca de 60 pessoas participaram do projeto Patrimônio Imaterial, através das atividades “saberes e fazeres” e “samba e raízes”.

Marlene Rodrigues
De acordo com a Professora do Programa Arena da Cultura, Flávia Soares, o objetivo é trabalhar o patrimônio imaterial, dança música, percussão, estética, e dinâmicas de identidade cultural com os usuários da localidade. Atualmente mais de 50 pessoas participam todas as quintas-feiras de 14 ás 16h. É o caso da aposentada Marlene Rodrigues, 76 a. que há muitos anos frequenta o BH Cidadania. “O idoso não pode ficar em casa. Aqui eu encontro e faço amigos. Aprendo cultura, artes e muitos mais. O projeto fala de patrimônio, e a vida já é um patrimônio que temos que preservar. Os professores são excelentes e passam o que sabem para todos. Aprendi até a tocar pandeiro”, disse.

O Arena da Cultura conta com uma equipe de coordenadores nas áreas de Artes Plásticas, Dança, Música e Teatro, responsáveis por propor, acompanhar e avaliar os trabalhos desenvolvidos, dinamizando os processos formativos, conceituais e metodológicos e a permanente reflexão em cada uma das linhas de atuação do projeto. Ele prevê um ciclo formativo de quatro anos, em quatro linguagens artísticas: Artes Plásticas, Dança, Música e Teatro. Esse ciclo formativo está organizado em três etapas: iniciação, aprofundamento e especialização, realizados em módulos que variam de 01 a 04 semestres, de acordo com a linguagem artística e o nível de cada turma.

Para a Professora Flávia Soares, a região Norte tem uma especificidade que facilita o desenvolvimento do trabalho cultural. “Desde o início percebemos que estávamos em um local que possui identidade cultural forte. O que me chama atenção, é a diversidade cultural das pessoas. Isso facilita o desenvolvimento e os resultados são surpreendentes”, destaca.

A Técnica Cultural do BH Cidadania/CRAS Novo Aarão Reis, Andréa Souza Lima, aponta o sucesso do projeto. “O que há de melhor na atividade é a PBH trazer para a população em vulnerabilidade social, cultura em forma de patrimônio. Aqui eles tratam da própria história deles dentro de seus bairros”, aborda.


FONTE : Gerência Regional de Comunicação Social Norte(GERCOM-N)

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