quarta-feira, 19 de junho de 2013

Gerência Regional de Zoonoses Norte promove capacitação de Agentes para aumentar a vigilância no controle da Raiva

A Gerência Regional de Zoonoses Norte promoveu nessa terça-feira, dia 18, no auditório da Secretaria de Administração Regional Municipal Norte (rua Pastor Muryllo Cassete, 85, São Bernardo), a capacitação de Agentes de Controle de Endemias II (ACE), responsáveis pela observação de animais agressores. O objetivo é que os ACE’s reconheçam os sintomas da doença em cães e gatos agressores com vistas a aumentar a vigilância no controle da Raiva. A atividade é uma ação conjunta das gerências de Zoonoses, Atenção à Saúde e Epidemiologia. 
  

“Pretendemos capacitar os profissionais para que eles possam fazer a observação adequada do animal agressor, fortalecer o fluxo intersetorial de vigilância com as Unidades de Saúde para o controle adequado da Raiva. A observação é feita pelo ACE duas vezes entre o primeiro e o décimo dia após a agressão, e pelo veterinário no décimo dia. Caso haja alguma alteração no comportamento do animal, o ACE informa ao médico responsável  para auxiliar a conduta adotada no tratamento antirrábico do paciente a partir dessa observação” afirma a veterinária Iara Caixeta, técnica superior de Saúde e palestrante.

De acordo com Eduardo César, referência técnica da Gerência Regional de Zoonoses, embora não haja registros recentes de raiva canina em Belo Horizonte é de extrema importância que se mantenha profissionais capacitados para eventuais necessidades.

Em Belo Horizonte não há registro de Raiva Canina ou Humana desde a década de 80. Mas, neste ano foi constatada a presença de vírus em morcegos, indicando a necessidade constante de vigilância.

 Saiba mais sobre a raiva:









                                                             
A raiva é transmitida pelo contato com saliva de um animal doente, principalmente pela mordida, do cão ou gato, arranhadura ou lambedura de pele machucada por animais raivosos. O toque em animais estranhos, feridos e doentes, o contato com morcego (vivo ou morto) já possibilita a transmissão da doença.

Nos cães e gatos o vírus começa a ser eliminado na saliva de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sintomas. Ao penetrar no organismo, o vírus atinge nervos, percorrendo a medula espinhal, até atingir o cérebro, onde causa uma série de alterações no indivíduo infectado.

A vacina é a única maneira eficaz de se controlar a doença. Todos os cães e gatos devem ser vacinados a partir de 3 meses de idade, sendo o reforço dessa aplicação anual, sua aplicação é gratuita e disponibilizada nos Centro de Controle de Zoonoses a qualquer época do ano.

Outra forma de se prevenir a contaminação do animal é evitar deixa-lo soltos na rua, já que em contato com outros animais infectados há o risco de contaminação.

Alguns dos principais casos de ataques de animais domésticos, a seres humanos, ocorre ao serem perturbados quando estão comendo, bebendo ou dormindo ou quando os donos tentam separar animais que estejam brigando.

 Caso seja mordido ou arranhado por cão ou gato não vacinado contra a raiva ou de origem desconhecida (animais de rua),  lave imediatamente a ferida com bastante água e sabão (o sabão destrói o vírus).

Procure imediatamente o Serviço de Saúde mais próximo, e mantenha o animal em observação por 10 dias, durante esse período ele deverá receber água e alimentação normalmente, sendo mantido em local seguro, para que não possa fugir ou atacar outras pessoas ou animais. Se o animal adoecer, morrer, desaparecer ou mudar de comportamento, a vítima deve voltar imediatamente ao Serviço de Saúde.

Caso o animal morra (mesmo não tendo apresentado nenhum sinal da doença), seu corpo deverá ser encaminhado ao Centro de Controle de Zoonose para que sejam adotadas medidas específicas.

Outras informações:
Gerência Regional de Zoonoses: 3277-7382 / 3277-7967
Gerência Regional de Atenção à Saúde: 3277-7956 / 32777859.



FONTE : Gerência Regional de Comunicação Social Norte (GERCOM-N)

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