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Equipe organizadora do Fúrum: COL e GGPIR Norte. |
A Prefeitura de Belo Horizonte por meio da Comissão Operativa Local Norte (COL) Norte e o Grupo Gestor de Promoção da Igualdade Racial (GGPIR) realizou no final do mês de novembro (27), o Fórum de Atenção à Criança e ao Adolescente da Regional Norte (FOCA), em comemoração ao dia da consciência negra.
O tema escolhido para o debate foi “Abordagem conceitual de Raça, Racismo, Identidade e Etnia”, dentro da programação do mês da Consciência Negra. A discussão do fórum foi conduzida pelas palestrantes a pesquisadora do Observatório da Juventude e do Ações Afirmativas da Universidade Federal de Minas Gerais UFMG e doutora em educação pela UFMG, Ana Amélia Laborne e a pedagoga, orientadora educacional e mestranda em Educação com especialização em Educação e Relações Étnico-raciais, Cláudia Elizabete dos Santos.
Cerca de 100 pessoas participaram do evento que aconteceu no auditório da Regional Norte (rua Pastor Muryllo Cassete, nº 85, bairro São Bernardo). O Secretário Adjunto Norte, Gilberto Antônio Ferreira deu as boas vindas aos participantes e falou sobre a importância do debate no âmbito publico municipal.

A pesquisadora explicou que os seres humanos possuem o genótipo e o fenótipo e que genotipicamente os seres humanos não são diferentes, porém, fenotipicamente todos são diferentes e é isso que os caracteriza.

Sobre a definição de raças, Ana explicou que desde a década de 60 os sociólogos já trabalhavam com a ideia de construção social da raça, ou seja, a raça é construída socialmente. A especialista pontuou que o termo classificação racial é diferente de identidade racial, mesmo que um seja baseado no outro. Para Ana classificação racial está ligada a terminologias, referências fenotípicas que classificam as pessoas já a identidade racial está ligada às vivencias sociais do individuo.
A especialista em Educação e Relações Étnico-raciais, pedagoga e orientadora educacional, Elizabete dos Santos, falou sobre a importância de se discutir o tema no âmbito escolar.
Para a professora, a diversidade racial deve ser trabalhada com as crianças desde a infância, na educação infantil, entretanto, levar para escola essa temática é um desafio, uma vez que ao se trabalhar o tema com as crianças ele também, é trabalhado com os pais.


Durante a reunião os presentes também puderam degustar um cardápio temático inspirado nas comidas tradicionais africanas.
FONTE : Gerência Regional de Comunicação Social Norte(GERCOM-N)
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